"Você é o que você come..."

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O que é pré-diabetes?


Antes do desenvolvimento do diabetes tipo 2, as pessoas normalmente passam pelo estado pré-diabetes, em que o nível de glicemia é maior que o normal, mas não alto o suficiente para caracterizar o diabetes, que está entre 100 e 125 mg/dl no exame da glicemia em jejum, ou entre 140 e 199 mg/dl na segunda hora do teste de curva glicêmica, Nem todos os pré-diabéticos tornam-se, necessariamente, diabéticos, mas este estado de saúde requer uma atençaõ maior devido ao risco da progressão.

O número de casos diagnosticados de diabetes tipo 2 vem sofrendo aumento decorrente, principalmente, de obesidade e inatividade física.E são justamente os indivíduos com sobrepeso ou obesidade os que apresentam risco maior de desenvolver a progressão para diabetes tipo 2 quando pré-diabético.

Diversos estudos avaliaram a eficácia de intervenções no estilo de vida e medicamentosas sobre a redução da resistência à insulina em indivíduos pré-diabéticos e as conclusões mostram que mudanças para uma vida mais ativa e saudável podem ser tão eficientes e menos invasivas do que o tratamento medicamentoso.

A adoção de hábitos de vida mais saudáveis, como uma dieta com baixas calóriaa e gorduras e 150 minutos por semans de atividade física em intensidade moderada foi responsável pela redução de peso e chances de desenvolvimento de diabetes tipo 2 em indivíduos pré-diabéticos.

A perda de peso parece ser a variável mais importante  para estes resultados, pois 1kg de peso corporal perdido está associado com uma redução de 16% de risco de diabetes. Entretanto, indivíduos que  mudaram seus hábitos de vida e não necessariamente perderam peso, também apresentaram resultados positivos.


Fonte: Nutritotal

Drª Amanda Turazzi
CRN: 7778/P

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

QUINUA REAL, O CEREAL DO SÉCULO XXI

Para os incas, uma planta sagrada. Para o homem moderno, uma alternativa alimentar altamente nutricional, e ecologicamente viável. Esta é a quinua, um vegetal cultivado nas regiões andinas há pelo menos 5 mil anos, e que continua a ser produzido principalmente no Peru e na Bolívia. 

Conhecida também como o "trigo dos incas", a quinua é um tipo de cereal que produz uma semente pequena, comestível, rica em proteínas, vitaminas e minerais. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), a quinua é um dos poucos vegetais completos, por acrescentar um balanço de aminoácidos adequado à nutrição humana. De fato, as sementes constituíram, no passado, a base da alimentação da família boliviana, e até hoje representam um elemento fundamental à dieta dos camponeses andinos. 

Valores Nutricionais

O valor protéico da quinua real é superior aos demais cereais. As sementes contêm 23% de proteínas e grande quantidade de vitaminas, tais como B1, B2, B3, B6, C e E. É rica também em minerais como ferro (9,5 mg/100g). o fósforo (286 mg/100g) e o cálcio (112 mg/100g).  Da mesma forma o valor calórico está calculado em 350 Kcal/100g, o que faz a quinua um alimento apropriado para áreas altas e épocas mais frias.

A composiçaõ de aminoácidos essenciais confere a planta um elevado valor biológico, comparável somente ao leite e ao ovo. Este valor biológico é medido sengundo a quantidade de proteínas absorvidas pelo organismo por cada 100g do produto ingerido. O índice da quinua é iqual a 75 (100g), do avo 95, do leite 72, do trigo 60, e do milho 44. Essas proteínas atuam para um melhor rendimento e elasticidade das fibras muscularem, auxiliam na recuperação de tecidos e células e estimulam a produçaõ de hôrmonios e enzimas. 


Propriedades Medicinais

Uma pesquisa revelou que a quinua real age na prevenção de enfermidades crônicas, como a osteoporose, câncer de mama, as doenças do coração e outras alterações femininas decorrentes da carência de estrógenos na menopausa.

O estudo observou que as mulheres do altiplano boliviano, cuja dieta é rica em quinua, apresentam um índice reduzido de osteoporose em relaçaõ as mulheres de outras cidades, que não consome o alimento. Os cientistas acreditam que isso aconteça pela presença, na quinua, dos chamados fitoestrógenos, existente na maioria dos cereais comuns.

Contudo, ainda não houve um exame cientifico que comparasse a presença da substância da quinua. A importância de uma análise mais aprofundada nesse sentido foi recentimente levantada pelo bioquímico Roger Cavajal, da Universidade de San Andrés (La Paz, Bolívia), em reunião com produtores de quinua real.

Indicações

A quinua é indicada para todas as idades e faixas de peso. A porcentagem de energia liberada pelo ácido linoléico (ômega 6) presente nas sementes da quinua é de 10%, o maior índice recomendado pela Academia Americana de Pediátria para alimentos infantis (onde o conteúdo minímo é 2,7%).

O alimento é especialmente últil às crianças porque contém lisina, um componente relacionado ao desenvolvimento da inteligência, da rapidez de reflexos e de outras funções como a memória e a aprendizagem.


Outra indicação da planta é aos atletas. A quinua, além de ajudar na recuperação das fibras musculares, é de fácil digestão e contém pouco colesterol e gordura. É perfeito para quem faz exercícios físicos. Nos homens, atua como normalizador da próstata e dos órgãos reprodutores. Combate anemia, problemas urinários, tuberculose, complicações no fígado e desnutrição.

Fonte: Site médico

Drª Amanda Turazzi
CRN: 7877/P

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BOLINHOS DE MILHO E QUINUA AO FORNO COMO MOLHO ORIENTAL



Ingredientes:
  • 1 lata de milho em conserva
  • 1 cebola picada
  • 2 colheres (sopa) de óleo de canola
  • 1 xícara (chá) de caldo de legumes
  • 1 xícara (chá) de quinua real em flocos
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo
  • Cebolinho verde
Molho oriental
  • 2 tomatessem sementes picados
  • 1 cebola picada finamente
  • 1 colher (sopa) de gengibre picado
  • 3 colheres (sopa) de shoyu
  • 1 colher (chá) de óleo de gengibre torrado
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • Cebolinha verde picada

Modo de preparo:

Numa panela, refogue o milho (reserve a água da conserva) com a cebola e o óleo por 5 minutos em fogo baixo. Coloque a água do milho reservada, o caldo de legumes e a quinua em flocos e deixe cozinhar, mexendo sempre, até a massa se soltar do fundo da panela. Acrescente a cebolinha finamente, retire do fogo e deixe esfriar.

Em seguida, modele bolinhos redondos e achatados e povilhe com farinha de trigo. Coloque em uma assadeira refratária ou numa assadeira untada. Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 15 minutos.


Enquanto isso prepare o molho:
Numa tigela, coloque o tomate, o gengibre, o shoyu, o óleo de gengibre, o azeite e a cebolinha. Misture bem e sirva com os bolinhos.

Rendimento: 4 porções

    quinta-feira, 5 de agosto de 2010

    ARROZ E FEIJÃO: O CASAL PERFEITO!!


    PORQUE ESTA DUPLA PODE TORNA-SE UMA REFEIÇÃO COMPLETA?

    Um prato típicamente brasileiro, o nosso feijão com arroz representa um casamento de sucesso. Esse prato deve sua origem às raças que formam o nosso país. Os negros já apreciavam o feijão indígena e passaram a planta-ló e a come-ló com farinha, base da alimentação brasileira até o século XVIII. Posteriormente foi complementado com arroz branco por influência portuguesa, principalmente com Dom João VI.

    QUAL O VALOR BIOLÓGICO DESSA MISTURA TÃO NACIONAL?

    O nosso organismo precisa ingerir aminoácidos que não produz, como a lisina, a metionina e a cistina.

    A proteína do feijão é rica em lisina, pouco presente no arroz, por sua vez, o feijão é deficiente em aminoácidos sulfurados, como a metionina e a cistina, os quais têm excelente fonte no arroz. Além disso, a mistura de feijão com arroz é rica em carboidratos, o componente energético de nossa alimentação.

    Os valores protéicos do arroz com feijão se aproximam muitos dos de origem animal, na quantidade em que são fornecidos. A carne e derivados fornecem maior quantidade de aminoácidos e valores protéicos, porém oferecem mais gordura em sua constituição.

    As proteínas vegetais são classificadas como incompletas, pois carecem de alguns aminoácidos essenciais ou não os contém em quantidade adequada.

    No entanto quando complementados com uma pequena quantidade de proteína animal ou combinados com uma proteína vegetal complementar, esses alimentos oferecem refeições nutritivas com baixo teor de gordura e rico em fibras solúveis.

    As leguminosas estão entre os alimentos mais nutritivos de origem vegetal - ricos em proteínas, vitaminas do compleexo B, ferro, potássio. Elas fornecem grandes quantidade de fibras solúveis e os carboidratos que fornecem são complexos o que os difere dos carboidratos simples provenientes dos cereais polidos. Contém pouca quantidade de gordura em sua composição com exceção da soja e do amendoim.

    Além do cereal e  leguminosa é importante acrescentar verduras cruas e cozidas, além de gorduras monoinsaturadas (dar preferência ao azeite de oliva extra virgem) para garantir um perfeito equilíbrio da refeição diária. Complemente sua refeição com uma fruta ou acompanhe-a de um suco de frutas para fornecer vitamina C que ajuda a absorver o ferro que foi consumido na refeição.

    O arroz integral possui 8 vezes mais fibras que o arroz branco e por isso traz mais benefícios à nossa saúde. Alem disso, contém vários nutrientes que o arroz branco não possui mais por ter sido polido. Vitamina B1, B2, zinco, ferro, magnésio e potássio. 

    Fonte: site médico


    Drª Amanda Turazzi
    CRN: 7877/P